domingo, 24 de maio de 2009

Edukators

Três jovens alemães encontraram uma forma interessante e ilegal de protestar: invadem casas de pessoas ricas, mexem nos móveis tirando-os de lugar e deixam mensagens para os moradores, tais como: "Os anos de fartura acabaram." Tudo bem, até que um deles comete um erro e daí pra frente segue toda a história do filme. Porém, o que realmente deteve meu pensamento foi o fato de que um deles, Jule, havia se envolvido em um acidente de carro, resultando na destruição do automóvel de um rico empresário. Jule é condenada a pagar os prejuízos, e para isso levará longos anos de sua vida trabalhando arduamente. A quantia que Jule deve pagar não é significativa para o empresário e aí está a questão. Todos vamos concordar que, se ela foi culpada pela destruição do automóvel, ela tem a obrigação de pagar, certo? Certo! O mesmo acontece se alguém empresta dinheiro a uma pessoa que está em grande dificuldade financeira. Ainda que o credor não precise daquele dinheiro, há uma ânsia em receber o pagamento da dívida. Muitas vezes, credor e devedor são amigos, mas negócio é negócio, certo? Certo, queridos! Então, não importa se um amigo nosso está com dificuldade pra botar o leite em casa e nos pede dinheiro emprestado para tal. O que nos interessa é quando ele vai pagar, ainda não precisemos desse dinheiro para comprar o leite que jamais falta em nossa casa. Ai de fulano se não nos paga! Acaba a amizade e ainda falamos horrores dele pra todo mundo.
P.S: não devo nada a ninguém!http://pt.shvoong.com/movies/1898716-edukators/

3 comentários:

  1. E se por acaso o dinheiro não fosse emprestado? Qual seria a reação do fulano? Não pensaria ele em acabar a amizade? Ou entenderia numa boa?

    E essa mania de achar que ricos são ricos por tirarem dinheiro dos pobres - mania de pensar que riqueza não se cria e sim se transfere. A vida costuma premiar o trabalho duro e, por vezes, sorteia alguns aleatoriamente e lhes dá sem cobrar.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Não interessa se falta ou sobra a pessoa quem emprestou. Quem pede dinheiro emprestado (assim como quem destroi o carro dos outros) assume uma dívida que deve ser honrada. Se não tiver condições de pagar, devia ter pensado nisto (assim como na capacidade do credor de perdoar a dívida ou não) na hora de ter pedido emprestado.

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