sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Filme que retrate com seriedade o Brasil-Colônia

Outro dia estava pensando sobre os filmes que conheço que tratam d0 período colonial do Brasil e me deparei com a questão de que somente um ou outro se prestou a contar a história de forma séria. Dos filmes que conheço, reconheço que não são muitos, praticamente todos usam um estilo debochado, "divertido" e por vezes estúpido de contar partes da nossa história de Colônia. Talvez o objetivo não seja realmente ensinar história ou expor feridas, mas somente divertir, ou melhor, distrair os telespectadores, até aí tudo bem. Porém, com a grande melhora da qualidade do nosso cinema, acredito que está na hora de algum cineasta se propor a ir mais fundo em algumas questões como genocídio dos nativos e escravidão. Pra quê? Não sei, mas acho que se é pra falar do passado, há de se contar a história como ela realmente foi e, sinceramente, acho que a história verdadeira do Brasil não faz ninguém rir.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Portugal deve indenização ao Brasil !!!

Resumindo porcamente: a chegada dos portugueses ao território que hoje chamamos de Brasil é o início de séculos de exploração de uma terra já anteriormente habitada. A primeira fase de exploração é a do pau-brasil, produto de grande valor no mercado europeu, pois era utilizado para construir móveis e embarcações, e para o tingimento de tecidos. Depois veio o cultivo da cana-de-açúcar, outro produto de grande aceitação na Europa. Por fim, o ouro. Esses fatos (sem contar as atrocidades contra nativos e africanos feitos escravos) já são suficientes para que a Coroa acumulasse um dívida com a colônia. O problema é que não se usa o termo dívida quando se trata da relação colonizador-colonizado. Colônia é colônia, está aí para ser explorada, certo? Errado!! Portugal deve ao Brasil, e digo mais: nunca é tarde para se pagar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não haverá cicatriz

Passa por mim
mas não me enxerga
tenho mãos abertas
em feridas
posso até ajudar
se você me pedir
dou mãos
não espere nada além
que na verdade são só feridas
lavadas a sabão
ainda sujas
lar de larvas recém-nascidas
bem acolhidas
tão familiares
à minha podridão

Da Silva