sexta-feira, 2 de abril de 2010

Freud e o mal-estar inerente à condição humana

Freud diz que o objetivo do ser humano é atingir a felicidade e mantê-la. Porém, o máximo que se consegue alcançar são momentos efêmeros de alegria, originados a partir da satisfação de necessidades imediatas. Esse sentimento de alto grau de bem-estar logo se dissipa, dando lugar a um sentimento menos intenso. O autor afirma que os momentos de melancolia e dor são bem mais frequentes que os de felicidade. Ele discorre sobre três fontes de sofrimento que afeta o homem: (i) o corpo, que estando condenado a perecer, não pode evitar a dor e a angústia; (ii) o mundo externo e (iii) os vínculos com outros seres humanos. Para se firmar as bases da civilização, o poder e o desejo do indivíduo foram substituídos pelas necessidades da comunidade. Portanto, todos nós temos que aprender a conviver com regras, limites, responsabilidades, frustações e principalmente com a negação. Em troca, obtemos maior segurança no que diz respeito às nossas relações, uma vez que não é mais a lei do mais forte que prevalece. Ao menos teoricamente, direitos e regras cabem a todos.

Um comentário:

  1. O seu blog como sempre é show de bola!

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    Abraços,

    Prof. Adinalzir Pereira
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